As variantes que afectam os genes envolvidos na activação das células responsáveis pela regeneração muscular são relevantes para compreender a razão pela qual algumas pessoas demoram mais tempo a recuperar após uma lesão muscular.
Lesões musculares induzidas pelo exercício (capacidade de regeneração)
Os danos musculares envolvem uma série de alterações que ocorrem em três fases principais: uma primeira fase, em que ocorrem danos mecânicos. A segunda fase, que é uma consequência da primeira, em que ocorre a inflamação e, finalmente, a fase de regeneração após a lesão muscular.
Na terceira fase da regeneração muscular, as células satélites estão activamente envolvidas. Estas células são as células estaminais do músculo e encontram-se à volta das células musculares (conhecidas como fibras musculares). As células satélites são activadas por substâncias produzidas durante a fase inflamatória anterior e participam na regeneração das fibras danificadas, ou substituem as fibras mortas, permitindo a recuperação muscular após a lesão.

Genes analisados
Bibliografia
Ahmetov II, Naumov VA, Donnikov AE, Maciejewska-Kar?owska A, Kostryukova ES, Larin AK, et al. SOD2 gene polymorphism and muscle damage markers in elite athletes. Free Radic Res, 2014; 48(8):948–55.
Akimoto AK, Miranda-Vilela AL, Alves PCZ, Pereira LC da S, Lordelo GS, Hiragi C de O, et al. Evaluation of gene polymorphisms in exercise-induced oxidative stress and damage. Free Radic Res, 2010; 44(3):322–31.
Baumert P, Lake MJ, Stewart CE, Drust B, Erskine RM. Genetic variation and exercise-induced muscle damage: implications for athletic performance, injury and ageing. Eur J Appl Physiol, 2016; 116(9):1595–625.
Sprouse C, Gordish-Dressman H, Orkunoglu-Suer EF, Lipof JS, Moeckel-Cole S, Patel RR, et al. SLC30A8 Nonsynonymous Variant Is Associated With Recovery Following Exercise and Skeletal Muscle Size and Strength. Diabetes, 2014; 63(1):363–8.