Atomoxetina (Dosagem)

A atomoxetina é um inibidor da recaptação de noradrenalina indicado para o tratamento de ADHD.

A atomoxetina é uma droga não estimulante usada no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A atomoxetina é um inibidor seletivo da recaptação da noradrenalina e é usada em combinação com outras ações educacionais e de apoio social.

MECANISMO DE AÇÃO

Atomoxetina é um inibidor potente e altamente seletivo do transportador pré-sináptico de norepinefrina, sem atuar diretamente nos transportadores de serotonina ou dopamina.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade à atomoxetina.

O tratamento concomitante com IMAO é contra-indicado, os tratamentos devem ser distanciados pelo menos duas semanas.

O tratamento com atomoxetina é contra-indicado em pacientes com glaucoma de ângulo estreito, feocromocitoma ou aqueles com histórico de feocromocitoma.

A atomoxetina é contra-indicada em pacientes com doenças cardiovasculares ou cerebrovasculares graves que são agravadas por um aumento da pressão arterial ou frequência cardíaca.

CUIDADOS

Não use em crianças menores de 6 anos.

Deve-se ter extremo cuidado quando a atomoxetina é prescrita em pacientes com hipertensão, taquicardia, doenças cardiovasculares ou cerebrais. É aconselhável monitorar a pressão arterial e a freqüência cardíaca: registrar e medir a freqüência cardíaca e a pressão arterial antes e durante o tratamento, após cada ajuste de dose e, então, pelo menos a cada 6 meses. Na população pediátrica, recomenda-se o uso de uma tabela de percentis, seguindo as orientações usuais de referência para hipertensão arterial, bem como o acompanhamento do crescimento Deve-se ter cuidado em pacientes com prolongamento do intervalo QT cardíaco ou histórico familiar, em situações que predispõem à hipotensão, em pacientes com fatores de risco para doenças cerebrovasculares, em pacientes com histórico de convulsões.

O tratamento com atomoxetina causa risco de eventos alérgicos. O aparecimento ou agravamento de atitude suicida, hostilidade ou instabilidade emocional, sintomas de ansiedade, depressão ou tiques devem ser monitorados.

Metabolizadores de CYP2D6 fracos (ou lentos) têm uma exposição aumentada à atomoxetina e um risco aumentado de reações adversas, bem como uma maior probabilidade de obter uma boa resposta farmacológica. Em pacientes com metabolizadores fracos de CYP2D6, a dose inicial deve às vezes ser reduzida e aumentada progressivamente.

EFEITOS COLATERAIS

Diminuição do apetite, anorexia, irritabilidade, alterações de humor, insônia, agitação, ansiedade, depressão e humor deprimido, tiques, dor de cabeça, sonolência, tontura, midríase, boca seca, dor abdominal, vômito, náusea, constipação, dispepsia, dermatite, prurido, erupção na pele, fadiga, letargia, dor no peito, aumento da pressão arterial, aumento da frequência cardíaca e perda de peso.

INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS

Não use junto com IMAOs.

As concentrações de atomoxetina aumentam por concomitância com inibidores da CYP2D6 (SSRI, quinidina, terbinafina). Nestes casos, a dose de atomoxetina deve ser ajustada.

A atomoxetina potencializa a ação dos β2-agonistas.

A atomoxetina pode aumentar o risco de prolongar o intervalo QTc se for tomada concomitantemente com neurolépticos, antiarrítmicos de classe IA e III, moxifloxacina, eritromicina, metadona, mefloquina, antidepressivos tricíclicos, lítio, cisaprida, diuréticos tiazídicos, inibidores de CYP2D6.

A atomoxetina aumenta o risco de convulsões se tomada concomitantemente com antidepressivos, neurolépticos, fenotiazinas, butirofenona, mefloquina, cloroquina, bupropiona e tramadol.

A atomoxetina reduz a eficácia dos medicamentos anti-hipertensivos.

Extremo cuidado deve ser tomado ao prescrever atomoxetina junto com vasodilatadores e medicamentos que aumentam a pressão arterial.

Atomoxetina tem um efeito sinérgico ou aditivo de sua atividade com imipramina, venlafaxina, mirtazipina, pseudoefedrina e fenilefrina.

NOME DA MARCA

  • Strattera ®

Genes analisados

CYP2D6

Bibliografia

Brown JT, Bishop JR, Sangkuhl K, et al . Diretriz do Consórcio de Implementação de Farmacogenética Clínica para o Genótipo do Citocromo P450 (CYP)2D6 e Terapia com Atomoxetina. Clin Pharmacol Ther. 2019 Jul;106(1):94-102.

Caudle KE, Sangkuhl K, Whirl-Carrillo M, et al . Normalização do genótipo CYP2D6 para a tradução do fenótipo: Recomendações de consenso do Consórcio de Implementação de Farmacogenética Clínica e do Grupo de Trabalho Holandês de Farmacogenética. Clin Transl Sci. 2020 Jan;13(1):116-124.

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