Paroxetina (Dosagem)

A paroxetina é uma droga da família dos inibidores selectivos de recaptação de serotonina. É utilizado no tratamento de depressão, distúrbio obsessivo-compulsivo, distúrbio de pânico, distúrbio de ansiedade, entre outros. A variabilidade em resposta à paroxetina inclui factores físicos, psicossociais e também genéticos, tais como a presença de certas variantes no gene CYP2D6, o principal citocromo envolvido na sua metabolização.

A paroxetina é um antidepressivo do grupo dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRIs) com um perfil semelhante ao da fluoxetina. Ela especificamente inibe a recaptação de 5-hidroxitriptamina por neurônios cerebrais.

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade à paroxetina

Em combinação com inibidores da IMAO (inibidores da monoamino oxidase), iniciar o tratamento 2 semanas após a interrupção da IMAO irreversível, ou 24 h após a interrupção da IMAO reversível e permitir pelo menos uma semana entre a interrupção da paroxetina e o início da IMAO; combinação com tioridazina ou pimozida.

PRECAUÇÕES

As precauções devem ser tomadas em pacientes com história de mania, insuficiência renal grave, insuficiência hepática, diabetes (se paroxetina e pravastatina forem recebidas concomitantemente, é obrigatório realizar ajuste de dose de agentes hipoglicêmicos orais e/ou insulina), epilepsia, convulsões, glaucoma de ângulo fechado ou antecedentes, doenças cardíacas, situações que causam hiponatremia, história de distúrbios hemorrágicos ou condições que predisponham ao sangramento.

Precauções na prescrição aos pacientes idosos.

Cuidado no uso concomitante com anticoagulantes orais, drogas que afetam a função plaquetária e aumentam o risco de sangramento. Combinado com risco serotonérgico e/ou neuroléptico de NMS (síndrome maligna neuroléptica).

Em crianças e adolescentes não deve ser usado; caso seja necessário prescrever paroxetina, tome cuidado porque aumenta o risco de comportamento suicida e hostilidade. Não há estudos clínicos em crianças menores de 7 anos de idade. Cuidado deve ser exercido nas doses prescritas já que a sonolência/agitação psicotrópica pode aparecer nas primeiras semanas, recomenda-se avaliar o risco/benefício.

Existe o risco de suicídio, por isso é obrigatório monitorizar de perto o paciente até que seja detectada uma melhoria no humor do paciente. Precauções ainda mais extremas em pacientes com histórico de comportamento ou pensamentos suicidas, ou aqueles que apresentam um grau significativo de ideação suicida antes do início do tratamento. A interrupção abrupta do tratamento pode causar sintomas de abstinência, que devem ser feitos gradualmente durante várias semanas ou meses.

EFEITOS SECUNDÁRIOS

Níveis de colesterol aumentados, diminuição do apetite, sonolência, insônia, agitação, agressão, sonhos anormais, diminuição da concentração, tontura, tremores, dor de cabeça, concentração alterada, visão turva, bocejo; náusea, constipação, diarreia, vômito, boca seca; sudorese, disfunção sexual; astenia, ganho de peso.

Testes clínicos a curto prazo em crianças e adolescentes mostraram um aumento nos comportamentos suicidas, comportamentos de autolesão e aumento da hostilidade.

INTERAÇÕES FARMACOLÓGICAS:

Paroxetina potencia sua toxicidade (síndrome da serotonina) se for administrada junto com: antidepressivos da IMAO, L-triptofano, triptanos, tramadol, linezolida, cloreto de metiltionina, antidepressivos SSRI, lítio, petidina, Hypericum perforatum.

Os níveis de paroxetina de Plasma são reduzidos por fosamprenavir/ritonavir.

A paroxetina aumenta os níveis plasmáticos de: prociclidina, clomipramina, nortriptilina, desipramina, perfenazina, tioridazina, risperidona, atomoxetina, propafenona, flecainida, metoprolol.

A paroxetina pode aumentar o risco de sangramento se administrada com: anticoagulantes orais, AINEs/ASAs e outros agentes antiplaquetários.

Paroxetina reduz a eficácia do tamoxifeno. A administração de paroxetina deve ser evitada, sempre que possível, durante o tratamento de prevenção do câncer de mama com tamoxifeno.

Cuidado se estiver a tomar paroxetina com: fentanil em anestesia geral ou no tratamento da dor crônica.

A co-administração de paroxetina e pravastatina pode causar um aumento nos níveis de glicose no sangue.

Evite o consumo de álcool durante o tratamento com paroxetina.

NOMES DE MARCAS

  • - Arapaxel ®
  • - Casbol ®
  • - Daparox ®
  • - Frosinor ®
  • - Motivan ®
  • - Seroxat ®
  • - Xetin ®

Genes analisados

CYP2D6

Bibliografia

Bousman CA, Stevenson JM, Ramsey LB, et al. Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium (CPIC) Guideline for CYP2D6, CYP2C19, CYP2B6, SLC6A4, and HTR2A Genotypes and Serotonin Reuptake Inhibitor Antidepressants. Clin Pharmacol Ther. 2023 Jul;114(1):51-68.

Hole K, Haslemo T, Molden E.Impacto do genótipo CYP2D6 na concentração sérica de Paroxetina. Ther Drug Monit. 2023 Out 1;45(5):683-688.

Li XL, Huang SQ, Xiao T, et al. Farmacocinética de formulações de libertação imediata e sustentada de paroxetina: Abordagem farmacocinética populacional para orientar a terapia personalizada de paroxetina em pacientes psicóticos chineses. Front Pharmacol. 2022 Sep 12;13:966622.

Ainda não fez um teste de DNA?

Faça seu teste genético e descubra tudo sobre si.

starter
Test ADN Starter

Ancestralidade, Traços e Bem-estar

Comprar
starter
Test ADN Advanced

Saúde, Ancestralidade, Traços e Bem-estar

Comprar
O teste de DNA que você estava procurando
Comprar